terça-feira, 29 de junho de 2010

A Doutrina Bush


foto: Divulgação
 Ex-presidente americano, George W. Bush.


Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 o governo norte-americano aumentou os investimentos em defesa. Com o intuito de acabar com os ataques terroristas foi divulgado, em 2002, um documento intitulado “A Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos”, com determinações que deveriam ser seguidas nas áreas político-militar e econômica do país.

As medidas que constavam nesse documento foram apelidadas de “Doutrina Bush”, devido ao nome do então Presidente americano George Walker Bush, e alteraram os padrões da política externa que baseava-se na contenção ou tentativa de dissuadir os adversários durante a Guerra Fria e todo século XX. No documento consta a seguinte frase “não hesitaremos (os Estados Unidos) em agir sozinhos, se preciso for, para fazer uso do direito de autodefesa, de maneira preventiva e antecipada”. Baseados nisso os americanos justificaram suas ações contra países considerados ameaça por abrigarem ou apoiarem grupos terroristas. A invasão ao Iraque em 2003 é um exemplo claro de adoção dessa política.

A Doutrina Bush pressupunha ainda a aliança, ou o fortalecimento de alianças já existentes com outros Estados para estabelecer tratados de não-proliferação de armas nucleares, além de enfatizar que os Estados Unidos não permitiriam a ascensão de qualquer outra potência que rivalizasse com o seu poderio militar. Outro objetivo da doutrina era fazer oposição a qualquer tipo de modelo econômico baseado na intervenção estatal e investir no livre comércio e livre mercado, considerados as prioridades da estratégia de segurança nacional.


Postado por Anne Nascimento.

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