terça-feira, 29 de junho de 2010

Para entrar na casa do "Tio Sam"

“A primeira dificuldade é tirar o visto, pois depois do “11 de setembro”, as coisas ficaram bem mais rigorosas”. Schirley Barboza 27, viajou para os Estados Unidos em dezembro de 2007, seis anos após os ataques terroristas, para estudar inglês. “Nos aeroportos você passa por muita vistoria, só para se ter uma idéia, passei por três detectores de metal e duas entrevistas, antes de sair da sala de desembarque e entrar no saguão do aeroporto”. A advogada fala que achou a segurança um tanto exagerada, “você em alguns momentos se sente desconfortável”.

Em setembro de 2001 no dia dos ataques, Schirley era estagiária de um escritório de advocacia na capital paraibana. Ela estava no trabalho, em uma sala com seu chefe, quando outro advogado entrou assustado levando a notícia,”naquele momento o escritório parou, todos ficaram perplexos, diante do que víamos na TV”. Hoje a advogada diz que não pensou muito no assunto quando decidiu viajar, mas ao chegar aos Estados Unidos e se deparar com todo o esquema de segurança a pergunta que lhe veio a mente foi ,“será que sempre foi assim?”.

Foto: Divulgação
SCHIRLEY (à esq.) com uma amiga, em West Palm Beach, na Flórida.



Postado por Suelen Barboza.

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